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O COLAPSO DO ENSINO NAS ESCOLAS PÚBLICAS DURANTE A PANDEMIA

Desde o início da quarentena no Estado de São Paulo, no dia 23 de abril, milhões de alunos da rede pública se encontram completamente sem acesso ao ensino, perdendo por completo o contato com a rotina de aprendizado. Sem acesso à internet os alunos ficam em casa ociosos e a participação nas atividades formais escolares durante a pandemia tem sido limitada: somente 27% dos estudantes matriculados na rede estadual retornam as tarefas aos professores, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo. No resto do país, os 16 milhões de alunos matriculados nos ensinos fundamental e médio nas escolas estaduais têm aderido precariamente às novas plataformas de ensino à distância, conforme avalia Heleno Manoel Gomes Araújo Filho, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação porque, além da falta de acesso à internet "Tem alunos que moram em locais sem saneamento, sem ambiente silencioso para estudar e cujos pais também não têm condições de ir à escola retirar material". Em Pernambuco a rede de TV pública, que alcança somente 60% do estado, também foi usada para transmitir conteúdo : dos 580 mil estudantes, 8 mil acessaram aulas pela televisão na primeira semana, duas semanas depois, esse número foi de 290 alunos, e depois caiu para 90. Nos 5.570 municípios brasileiros estima-se que 5 milhões de estudantes estejam completamente desconectados das escolas públicas durante a pandemia, por falta de acesso à internet e aos equipamentos adequados para conexão (smartphones, tablets e notebooks), segundo levantamento da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.

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